Enfrentamos uma crise sem precedentes, de proporções epidêmicas.
Em seu âmago, é uma crise de autoridade. Todas as formas de autoridade,
ordenadas por Deus, oscilam e caminham para o colapso. As bases da sociedade
acham-se fendida e desmoronam-se ruidosamente.
Não há autoridade que não esteja sendo questionada. John
Stott escreve: “Raramente em sua longa história, o mundo presenciou tamanha
revolta contra as autoridades. Toda e qualquer autoridade é contestada. Qualquer
coisa que cheire à autoridade é hostilizada”.
O feminismo radical ataca o papel tradicional da mulher,
ridicularizando a ordem e a submissão recomendadas por Deus.
A autoridade paterna é corroída por uma cultura ímpia,
fazendo surgir uma geração indisciplinada.
A autoridade de Deus no Estado também está sendo atacada. Músicas
gritam palavras de ódio. Comunidades amarguradas tumultuam as ruas para
protestar.
A autoridade de Deus no trabalho vem sendo, de igual modo, criticada.
Sindicatos unem-se em greve, e formam piquetes. Ex-mpregados processam
ex-patrões, mesmo justamente demitidos.
A autoridade de Deus nas salas de aula está ameaçada. Estudantes hostilizam
professores, até mesmo ameaçando-os de morte. Professores lutam contra a
direção das escolas.
A pior das piores crises de autoridades
Todavia, o mais trágico são as crises que se agravam na
Igreja. A autoridade divina é vilipendiada.
Martyn Lloyd Jones escreve: “A fonte de confusão sobre autoridade
está na própria Igreja. As coisas no mundo acham-se neste estágio, porque a
Igreja abandonou sua autoridade”.
Seminários, pastores e denominações estão abandonando a autoridade
da Palavra de Deus.
As inspiradas Escrituras tornam-se rapidamente, para os
tais, frágeis opiniões e místicas histórias de um livro antigo e fora de moda.
Igrejas que criam na Bíblia, começam a fincar-se em tradições meramente
humanas.
A LIDERANÇA SUBVERTIDA
A liderança pastoral está sendo subvertida. O senhorio de Jesus
Cristo, rejeitado. Reconhecer seu soberano domínio é tido como opcional por
muitos movimentos. O mesmo ocorre no que tange à salvação e à santificação.
O âmago de toda esta crise, quer no Estado, família,
trabalho, escola ou Igreja, é a questão da submissão à autoridade divinamente estabelecida.
Se a sociedade e a Igreja querem atuar corretamente, precisam submeter-se à
autoridade de Deus.
Conclusão
Assentado à direita de Deus, somente Jesus Cristo tem toda autoridade.
Ele mesmo o disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18).
Apenas Ele é incontestável. Apenas Ele não tem superiores. Apenas Ele tem o
direito de falar e agir como quiser. Toda criação lhe está submissa. Toda
instituição humana recebe sua autoridade, de uma maneira ou de outra, da
autoridade soberana de Cristo (Jo 19.11).
Neste momento, precisamos recuperar nossa visão da
autoridade soberana de Jesus Cristo. A começar pela Igreja. Temos de vê-lo como
Ele é: entronizado, exaltado, soberano, dominando e reinando. Tudo deve estar
sob a sua autoridade. E, assim, o despertamento espiritual espalhar-se-á,
incendiando toda a terra.
Adaptado dos Escritos de: Steven J.
Lawson
Fonte
Original:
LAWa Alerta Final.../Steven J.
Lawson
Editora: CPAD
Fonte: perto-fim.blogspot.com.br