Yu-gi-oh. É assim que é chamado o
maior herói das crianças dos últimos tempos. O seu desenho animado revela
coragem, determinação e fidelidade, mas, na verdade, não passa de uma fachada
inofensiva com o propósito de alcançar crianças para propagar a ideia maligna
de que não há nada de mais era ocultismo, rituais de bruxaria e magia negra.
Segundo a história, os
faraós da época os utilizavam para rituais macabros envolvendo monstros. Este
jogo teria sido usado para escolher os faraós. O que conseguisse
matar o rival com os seus monstros e poderes seria o novo faraó.
O quebra-cabeças
da história não consegue ser montado por ninguém, a não ser pelo menino de
apenas 8 anos, Yugi. Ao montar as "peças mágicas", este menino pode
jogar com os monstros daquelas cartas, recebendo poderes sobrenaturais da
peça antiga. Automaticamente são "revividos" os espíritos que
lutarão com ele.
Dentro desse quebra cabeças, chamado de Relíquia do Milénio, está o espírito de um jovem
faraó que foi perseguido e morto. Este espírito, chamado de Yami Yugi, é
incorporado pelo garoto Yugi e o faz poderoso, assim como os antigos faraós há
5 mil anos. O garoto se torna, então, o "guardião das Trevas" e
começa o duelo entre os monstros do bem e do mal.
Esse
desenho nos apresenta também um inimigo implacável chamado Pégasus, que através de um olho
mágico consegue ultrapassar o mundo físico e "avistar" a noiva que
morreu e "roubar espíritos" de pessoas que já morreram. Ele acredita
que se vencer a batalha dos monstros, matar o garoto Yugi e possuir o
quebra-cabeças, o enigma do milénio, poderá fazê-la ressuscitar.
Como na bruxaria e no ocultismo, deparamo-nos com
vários amuletos, como um anel chamado "anel do milénio", que seria
capaz de transportar o espírito da pessoa para qualquer objeto; um
"colar" que permite prever o futuro; e uma "balança" onde
são pesados os pecados dos inimigos. Se a tal balança estiver cheia de pecados,
os inimigos serão aniquilados, mortos brutalmente. Há também inimigos que possuem
uma chave chamada "chave do milénio", que serve para abrir as mentes
das pessoas e modificá-las.
Como s não bastasse, existe
ainda um amuleto chamado "Báculo do Milénio", onde mora um espírito
do mal que tenta matar o garoto e pegar dele três "cartas deuses" e
assim ser "o mais poderoso do Universo".
Espiritismo
Nesse desenho animado,
observamos o espiritismo em sua atuação mais que transparente. É magia negra
propriamente dita, com invocações de mortos, crenças em espíritos,
incorporações e mortes. Podemos observar que até o vocabulário usado vem do
baixo espiritismo.
As nossas crianças, filhos de
servos de Deus, não podem ser submetidas a este mal, que aparentemente é uma
fantasia infantil, mas na verdade é totalmente maligna.
A verdade é que se trata do
mais perigoso contato com o satanismo, a magia, a necromancia e a bruxaria. A
Bíblia é enfática ao dizer o quanto Deus abomina essas coisas: "...nem
encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor...", Dt 18.11-12.
As redes de televisão, em busca
de grandes números de íbope, têm ajudado grandemente na propagação desses
males. E como se não fosse pouco a entrada sorrateira do Diabo dentro de
milhares de residências através desses desenhos, foram lançados no mercado as
cartas e os amuletos usados pelo garoto Yugi, e que tem feito o maior sucesso
entre as crianças.
Cartas no mercado
Essas cartas são fabricadas nos
Estados Unidos e Japão e já chegaram ao Brasil, causando verdadeira febre e
fanatismo entre as crianças e adolescentes. Elas têm o nome de espíritos das
trevas, demónios, e imagens de caveiras, com gravuras horrendas, revelando
totalmente sua face macabra. Elas ensinam as crianças inocentes a invocarem
espíritos e poderes das trevas. São cartas (decks ou baralho) que no mercado
original custam até 150 reais e no mercado paralelo estão ao alcance de
crianças mais pobres por até l real.
Como podemos ver, todos têm
acesso a esta febre maligna, e nós, que somos pais e crentes na pessoa de Jesus
Cristo, devemos estar atentos a tudo o que acontece com nossos filhos, para que
não sejam levados pelos colegas a adquirirem essas coisas. "Ensina a
criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará
dele." Pv.22: 6.
Como é realizado o jogo?
Há três tipos de cartas,
caracterizadas por magias, armadilhas e monstros. Imitando o garoto Yugi do
desenho, os participantes do jogo se posicionam frente a frente para disputar
duelos. A imaginação os leva a pensar que estão em uma arena. Onde vão duelar.
As cartas de monstros ficam
viradas para baixo juntamente com as cartas de magias.
O duelo começa quando o
primeiro lança o desafio com o seu monstro que vai desafiar o monstro do
adversário.
A saga do jogo se torna tão
satânica que se a criança que está jogando juntar dois monstros caracterizados
como demoníacos, eles se fundem e se tornam um monstro demoníaco muito maior.
Isso sem contar as cartas que invocam espíritos mortos para duelar contra o
adversário. As cartas de magia, como já diz o nome, são cartas que alteiam os
poderes e as forças e a aparência destes monstros.
Os vencedores desse jogo
recebem, assim como o garoto Yugi, a tão idolatrada relíquia do milénio. As
crianças mais carentes apostam centavos, cartas ' e às vezes não têm com o que
pagar o adversário e são vítimas de violência.
O índice de violência entre
crianças e adolescentes registrados pelas autoridades aumentou
consideravelmente. Crianças são assassinadas por outras com armas de fogo ou até
mesmo golpes fatais.
O aumento das brigas entre
irmãos e parentes nesta faixa etária tem sido assustador. O detalhe é que 90%
deles comprovadamente acompanham, assistem e jogam esses jogos.
Esta febre maligna é nada menos
do que um caminho preparado pelos adeptos da Nova Era, apresentando ao homem a
sua força interior, um "deus" que existe dentro da pessoa. Eles
querem um mundo sem Deus para julgá-los e guiar suas vidas, preparando assim o
caminho do Anticristo.
Não são poucas as crianças
totalmente envolvidas pelos produtos Yu-gi-oh (vídeo games, desenhos,
figurinhas, programações da tevê, filmes, livros, brinquedos, roupas, DVDs e as
cartas de baralho), e a maioria das vezes comprada pelos pais. Não podemos
permitir que a mente das crianças seja desvinculada de coisas puras e saudáveis
pela fascinação ocultista.
Alertemos à luz da Bíblia
nossos filhos e os pais para que não se deixem influenciar por isso. Se já
adquiriram esses produtos, que os destruam.
"Também muitos dos que
seguiram artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de
todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças
de prata. Assim a Palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia",
At 19.19-20.
Por: PR António
Silva
Fonte:
Jornal Mensageiro da Paz
Divulgação: Perto do Fim - Site Cristão