Concepção virginal

Por que cremos na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos Céus?

Se Deus havia de se tornar homem, então é de se es­perar que Ele tenha entrado na vida humana de modo incomum e o nascimento virgi­nal de Jesus é a prova deste ponto.
Em Isa
ías 7.14 está declarado que “a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”. Esta vir­gem é a mulher de quem fala Génesis 3-15, quando o Criador anunciou que da semente da mulher levantaria um para esmagar a cabeça da serpente.

Observe que não foi menciona­do que o Libertador viria da semente do ho­mem. Um dos Pais da Igreja, Inácio, discípulo do apóstolo João afirmou: virgindade de Maria e Aquele que dela nasceu... são os mistérios mais co­mentados em todo o mundo, embora operados secretamente por Deus".

Morte vicária e expiatória

Se Deus havia de se tornar ho­mem, então é de se esperar deste Deus Encarnado, Jesus, uma perfei­ção sem pecado e uma perfeita au­sência ele pecado.

Se a própria vida de Cristo não tivesse sido sem pecado é óbvio que Ele não poderia ser, para a humanida­de, o Redentor dos pecados.
Peia vida que viveu Jesus estava credenciado à morte vicária, isto é, morrer em nosso lugar uma vez que a Palavra de Deus é enfática quando diz: "A alma que pecar, essa morrerá".

Jesus não é mais um na lista das grandes homens deste mundo. É o único.
A famosa Enciclopédia Britâni­ca emprega cerca de vinte mil pala­vras para falar de Jesus e não apre­senta a menor insinuação de que Ele não existiu.
Jesus tinha à sua disposição o po­der para fazer o que quisesse. Veja Mateus 26.53-54, onde não hesitou em dizer: "Ninguém tira minha vida de mim. mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a toma-la", Jo 10.18.

Quem viveu a vida perfeita como fez Jesus não poderia passar por uma morte comum. Não foi um ato suicida, pois não sacrificou por si mes­mo. Não foi morte acidental, pois inúmeras vezes foi pre­vista e pré-anunciada, inclusive com preparativos.

Não foi a morte de um criminoso, pois não se conseguiu encontrar nem mesmo duas testemunhas que o acusassem.
Pilatos não viu  crime  Nele  e  Herodes não se pronunciou. Tornando essa execução em algo incomum. Foi uma morte totalmente voluntária.

Ressurreição e ascensão

Jesus predisse a sua morte e também a sua ressurreição física. Aqui fa­lava Ele de seu corpo.
Em João 2.19, afirmou: “Derribarei este templo em três dias o levantarei”. Aqui falava Ele de seu corpo.

A cura de doentes não nos ga­rante que Cristo irá curar cada um de nós hoje, nem a ressurreição de Lázaro é garantia para nossa imorta­lidade.

A ressurreição de Cristo, esta sim, é a garantia de que nós ressus­citaremos.

Jesus possui três credenciais bá­sicas:
a) O impacto de sua vida na His­tória;
b) As profecias que se cumpri­ram na sua vida;
c) Sua ressurreição.

A ressurreição de Jesus revelou seu poder sobre a morte, como já havia antecipado, além de selar com veracidade suas inúmeras afirmações de que era o Filho de Deus.

O fato da ressurreição também inspirou o conteúdo da pregação do apóstolo Pedro, no Dia de Pente­costes.

Finalmente, a ascensão vitorio­sa de Cristo foi a causa do derrama­mento do Espírito Santo, explicando assim os fenómenos que seguiriam a continuidade da Igreja.

O túmulo vazio de Cristo foi o berço da Igreja, que nesta verdade se firmou para com ousa­dia defen­der a verdade da fé em Cristo, mesmo com o cus­to da própria morte.

O mais apaixonado fanático reli­gioso não daria sua vida pela menti­ra, caso não acreditasse nela como se fosse verdade. A Igreja Primitiva foi testemunha ocular desse fato e por essa razão surgiu o livro de Atos.

Por: Paulo Roberto Freire da Costa
Fonte: Ensinador Cristão, ano 3, n° 7
Divulgação: Perto do Fim -Site Cristão
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