Por que cremos na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos Céus?
Se Deus havia de se tornar homem, então é de se esperar que Ele tenha entrado na
vida humana de modo incomum e o nascimento virginal de Jesus é a prova deste
ponto.
Observe que não
foi mencionado que o Libertador viria da semente do homem. Um dos Pais da Igreja, Inácio, discípulo do apóstolo João afirmou:
virgindade de Maria e Aquele que dela nasceu... são os mistérios mais comentados
em todo o mundo, embora operados secretamente por Deus".
Morte vicária
e expiatória
Se Deus havia de se tornar homem, então é de se esperar deste Deus Encarnado, Jesus,
uma perfeição sem pecado e uma perfeita ausência ele pecado.
Se a própria vida de Cristo não
tivesse sido sem pecado é óbvio que Ele não poderia ser, para a humanidade, o
Redentor dos pecados.
Peia vida que viveu Jesus estava credenciado à morte vicária, isto é, morrer em nosso lugar
uma vez que a Palavra de Deus é enfática quando diz: "A alma que pecar,
essa morrerá".
Jesus não é mais um na lista
das grandes homens deste mundo. É o único.
A famosa Enciclopédia
Britânica emprega cerca de vinte mil palavras para falar de Jesus e não apresenta
a menor insinuação de que Ele não existiu.
Jesus tinha à sua disposição o poder
para fazer o que quisesse. Veja Mateus 26.53-54, onde não hesitou em dizer:
"Ninguém tira minha vida de mim. mas
eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a toma-la",
Jo 10.18.
Quem viveu a vida perfeita como fez Jesus não poderia passar por uma morte comum. Não foi
um ato suicida, pois não sacrificou por si mesmo. Não foi morte acidental,
pois inúmeras vezes foi prevista e pré-anunciada, inclusive com preparativos.
Não foi a morte de um
criminoso,
pois não se conseguiu encontrar nem mesmo duas testemunhas que
o acusassem.
Pilatos não viu crime
Nele e Herodes não se pronunciou. Tornando essa execução em algo incomum. Foi uma morte totalmente voluntária.
Ressurreição
e ascensão
Jesus predisse a sua morte e também a sua ressurreição física. Aqui falava Ele de seu corpo.
Em João 2.19, afirmou: “Derribarei este templo em três dias o
levantarei”. Aqui falava Ele de seu corpo.
A cura de doentes não nos garante que Cristo irá curar cada um de nós hoje, nem a
ressurreição de Lázaro é garantia para nossa imortalidade.
A ressurreição de
Cristo, esta sim, é a garantia de que nós ressuscitaremos.
Jesus
possui três credenciais básicas:
a) O impacto de sua vida
na História;
b) As profecias que se
cumpriram na sua vida;
c) Sua ressurreição.
A ressurreição de Jesus revelou seu
poder sobre a morte, como já havia antecipado, além de selar com veracidade
suas inúmeras afirmações de que era o Filho de Deus.
O fato da ressurreição também inspirou o conteúdo da pregação do apóstolo Pedro, no
Dia de Pentecostes.
Finalmente, a ascensão vitoriosa de Cristo foi a causa do derramamento do Espírito
Santo, explicando assim os fenómenos que seguiriam a continuidade da Igreja.
O túmulo vazio de Cristo
foi o berço da Igreja, que nesta verdade se firmou para com ousadia defender
a verdade da fé em Cristo, mesmo com o custo da própria morte.
O mais apaixonado fanático religioso não daria sua vida pela mentira, caso não
acreditasse nela como se fosse verdade. A Igreja Primitiva foi testemunha
ocular desse fato e por essa razão surgiu o livro de Atos.
Por: Paulo
Roberto Freire da Costa
Fonte:
Ensinador Cristão, ano 3, n° 7
Divulgação: Perto do Fim -Site Cristão