O capítulo 10 de
Gênesis, infelizmente, e por muito tempo, foi usado para amaldiçoar outros
povos e raças.
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O capítulo 11 de
Gênesis expõe a história de Babel, concluindo todos os relatos pré-abraâmicos.
Além de encerrar a série de narrativas das origens, a história de Babel leva o
leitor diretamente para a narrativa de Abraão e a conseqüente à formação do
povo de Deus. A história de Babel tem como um de seus intuitos apresentar o
ambiente pagão e politeísta do nosso pai na fé, Abraão.
Gênesis 11 mostra
que a confusão do idioma, quando Deus decidiu confundir as línguas da
humanidade, ocorreu na quarta geração pós-diluviana.
O propósito por
trás do relato da Torre de Babel está paralelamente ligado ao mesmo propósito
da narrativa de Adão e Eva em Gênesis 3: mostrar a busca pela própria autonomia
e usurpar a glória de Deus. O povo de Babel tinha o propósito de transcender às
limitações humanas.
Queria mostrar que
não dependia do auxílio de Deus, pois buscava a glória humana, e não a divina.
Isso fica claro quando fazemos uma comparação da Torre de Babel com o Dia de
Pentecoste (At 2).
A Torre de Babel
representa a eterna tentativa do ser humano em ser autônomo, ser independente e
dono do seu próprio destino. Mas o texto deixa claro que quando o ser humano
porfia por esse caminho, ele entra pelo caminho da morte, da rebelião contra a
vontade de Deus. De outro modo, o Dia de Pentecoste representa o ideal de Deus,
por intermédio da Igreja, o Corpo de Cristo, em viver uma comunhão verdadeira e
uma vida que faça sentido para o ser humano.
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Subsídios
para a lição 10 de adultos. Revista da EBD. 4°TRIM. DE 2015, CPAD – Divulgação:
Perto do Fim