A verdadeira origem do Anticristo

O livro de Daniel afirma claramente que o Anticristo virá de Roma. Na passagem das 70 semanas de Daniel, Gabriel diz a Daniel que o Anticristo virá do mesmo povo que destruiria Jerusalém e o Templo, o que aconteceu no ano 70 d.C. Todos concordam que foram os romanos que realizaram essa destruição.
A passagem se refere ao “príncipe que há de vir” (Dn 9.26). “Ele”, no versículo 27, se refere também ao “príncipe que há de vir” e é uma referência ao futuro Anticristo durante a Tribulação. Assim, esta passagem diz claramente que o Anticristo virá do Império Romano reavivado.
Leia também:
“Depois de sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim virá num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Dn 9.26-27).

Roma - a quarta besta
Daniel 7 fala da quarta besta (Dn 7.7), que é Roma. Isto se confirma no livro do Apocalipse, que fala sobre os mesmos impérios e diz:

“As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição” (Ap 17.9-11).

Os sete montes não se referem a Roma, pois o versículo seguinte diz tratar-se de sete reis.
A quem eles se referem? Trata-se dos sete reis na história que perseguiram o povo judeu.
O primeiro é o Egito, que escravizou Israel.
O segundo são aos assírios, que levaram o Reino do Norte ao cativeiro.
O livro de Daniel fala sobre o terceiro rei, que foi Nabucodonosor [Império Babilônio], que escravizou o Reino do Sul.
O número quatro é o Império Medo-Persa, durante o qual ocorreu o que está relatado no livro de Ester e o povo judeu foi libertado.
O quinto se refere aos gregos, à sua tentativa de helenizar os judeus e a perseguição que ocorreu no reinado de Antíoco Epifânio.
O sexto se refere a Roma e à destruição de Jerusalém e do Templo sob o domínio do governo romano.
Este é o império sobre o qual Apocalipse 17.10 diz “um existe”, uma vez que o Apocalipse foi escrito durante o tempo do Império Romano.

Conclusão
Assim, o sétimo rei se refere ao Anticristo, que surgirá do Império Romano reavivado no futuro. O sétimo rei se refere ao Anticristo na primeira metade da Tribulação, enquanto que o oitavo é o Anticristo que foi morto no meio da Tribulação, depois é ressuscitado e provavelmente habitado pelo próprio Satanás.

A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, apóia a noção de que o Anticristo virá de alguma reforma do Império Romano. A atual União Européia (UE) também não é o cumprimento dessas profecias. Pode ser que a UE esteja estabelecendo o palco ou preparando o caminho para um futuro cumprimento de alguma forma do Império Romano reavivado.
Fonte: Revista Chamada da Meia-Noite – Divulgação: Perto do Fim
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